“Se quiser pôr a prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”.
Abraham Lincoln
Assumir uma posição de liderança traz diversas oportunidades, mas também representa desafios referentes às próprias capacidades e necessidades do líder e da equipe liderada. Estar preparado para uma liderança educadora possibilita atitudes proativas, desenvolve a autonomia do time e auxilia na conquista de resultados, tanto operacionais quanto pessoais.
A liderança é uma característica genuína, ou seja, não pode ser imposta por regras ou hierarquias. Liderança pressupõe relação entre pessoas, e o líder precisa ser reconhecido como tal por aqueles que se inspiram e são influenciados por ele.
Essa é a origem do termo “liderança informal”: um profissional que não recebe os direitos formais da hierarquia para orientar ou influenciar outras pessoas, mas que, por reconhecimento, representa referência e inspiração.
Por outro lado, é importante entender que a influência de um líder formal não é garantida somente com a promoção. A permanência na liderança depende de uma série de competências e habilidades técnicas que são desenvolvidas pelo líder por meio de conhecimento e experiências ao longo da sua trajetória pessoal e profissional.
Você, líder formal, pode conquistar o respeito e o reconhecimento dos seus liderados e modificar a forma como conduz a relação com o seu time. É sua responsabilidade desenvolver a equipe, comunicar-se de forma eficiente para facilitar o engajamento e a motivação das pessoas, tomar decisões que impactem de forma positiva os resultados e que conectem o time ao propósito organizacional.
A palavra poder gera percepções diferentes para cada pessoa. Para algumas, tende a parecer sedutora e representar ambição e desenvolvimento. Para outras, no entanto, pode ter uma conotação negativa e parecer algo ruim ou arrogante.
A face negativa do poder geralmente é expressa em termos de domínio e submissão. Ter poder, nesse caso, implicaria ter poder sobre alguém. A liderança baseada na face negativa do poder considera pessoas como recursos a serem utilizados, de acordo com as necessidades, para executar uma determinada ação ou atividade.
Já a face positiva do poder é expressa pelo comprometimento com os propósitos da organização e das pessoas envolvidas. Isso implica exercer a influência “em favor de” e não “sobre” os outros. Os gestores que exercem seu poder de forma positiva influenciam e inspiram os membros da equipe a desenvolver os comportamentos e as competências necessárias para terem sucesso como integrantes da organização e como indivíduos.
O objetivo principal da busca pelo poder não deve ser o de satisfazer as vaidades e as metas pessoais, mas o de obter maiores recursos, autonomia e capacidade de decisão para auxiliar a empresa e todos os colaboradores a atingirem seus resultados, direcionando-os às estratégias organizacionais.
Perceber o trajeto da liderança como um bem coletivo e educador é um olhar fundamental para as ações em equipe. O líder, mais do que ninguém, representa a orientação a ser seguida pelos membros da equipe, e deve partir dele o incentivo aos resultados vistos como um todo e não de maneira individual.
Existem diversas formas de exercer a liderança, visto que cada indivíduo tem suas particularidades, e cada ambiente parte de um contexto e exige uma conduta aplicada. Porém, saber usar corretamente táticas como empatia, feedback e autonomia dinamizam as relações de trabalho e melhoram a busca pelos resultados. Essas são características de um líder coach.
Pensando nesses aspectos, como você, líder, tem olhado e orientado a sua equipe? Liderar com cuidado e atenção resulta em liderados que somam para a empresa e para si próprios.
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One comment on “Líder coach: um líder preparado para a modernidade corporativa”
Adorei o texto! <3