Dia Internacional da Mulher: uma oportunidade de fazer a diferença

Cara leitora e caro leitor, este texto − criado em homenagem ao Dia Internacional da Mulher − tem como proposta não somente reconhecer as conquistas e as lutas femininas ao longo da história como também refletir sobre os espaços em que ainda há desigualdade de gênero na atualidade.

E é justamente por esses espaços não serem feitos só por mulheres que o convite à leitura deste texto não é exclusivo a elas, mas também a você, caro leitor, pois entendemos que todos nós, como sociedade, somos responsáveis por combater atos discriminatórios contra a mulher e oportunizar condições notórias de educação e desenvolvimento feminino. Venham todos com a gente!

Por que são conquistas femininas?

A história do Dia Internacional da Mulher remonta ao final do século XIX e início do século XX, quando as mulheres começaram a lutar por direitos trabalhistas e políticos em todo o mundo. Diferentemente dos homens,

a mulher só conseguiu receber educação formal porque lutou por esse direito.
a mulher só conseguiu votar porque lutou por esse direito.
a mulher só conseguiu trabalhar fora de casa porque lutou por esse direito.

Apesar dos avanços e das conquistas, há um abismo a ser pleiteado no que se refere à igualdade de gênero, principalmente no ambiente de trabalho, foco deste artigo. Dados desse mercado no Brasil revelam que:

a mulher ainda ganha menos do que o homem mesmo ocupando cargos iguais ao dele (Catho, 2021).
a mulher ainda é minoria em cargos de liderança (Grant Thornton, 2022).
a mulher ainda é minoria na política (TSE, 2022).

A desigualdade de gênero é uma questão que afeta a todos, independentemente do sexo. Afeta as mulheres porque não as permitem ocupar todos os espaços dentro da sociedade, mas também afeta os homens:

licença parental: a maioria dos países do mundo não oferece licença parental remunerada aos pais.

saúde mental: estereótipos de gênero podem levar os homens a sentir pressão para serem fortes, independentes e emocionalmente reprimidos.

violência doméstica: a violência doméstica não afeta apenas mulheres, mas também homens. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1 em cada 7 homens em todo o mundo é vítima de violência física e/ou sexual por um parceiro íntimo.

É por isso que essa batalha é contínua e que somente será vencida a muitas mãos.
Ao se envolver nas lutas pelos direitos das mulheres, os homens podem contribuir para construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos, independentemente do gênero.

Ativar o protagonismo feminino é a saída!

Quando as mulheres exercem seu protagonismo e são plenamente integradas na vida política, social e econômica da sociedade em que vivem, fazem uma contribuição significativa para o desenvolvimento e o bem-estar de suas comunidades.

A almejada busca das mulheres por um espaço no mercado de trabalho pode ser vista em números:

dados do LinkedIn revelam que o empreendedorismo feminino cresceu 41% em 2020 enquanto o masculino teve alta de 22%.

de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, 2019), as mulheres brasileiras estudam cerca de 2 anos a mais do que os homens.

Para além da necessidade de cumprir desafios pessoais, como sustentar a família, a inserção da mulher no mercado de trabalho mostra um movimento de pertencimento, autoconhecimento e realização. Elas querem trabalhar e ter as mesmas oportunidades!

Oportunidade de fazer a diferença

A igualdade de educação, saúde, emprego e liderança para homens e mulheres promove uma sociedade mais equilibrada, além de uma economia mais forte e diversificada. Enfim, todos ganham!

Por isso, investir e exigir políticas públicas e privadas que valorizem a mulher dentro dos mais diversos ambientes laborais se faz tão necessário e importante.
Isso inclui oferecer redes de educação continuada, compatibilidade salarial, plano de carreira, palestras sobre igualdade de gênero, entre outras medidas.

segundo a Organização Internacional do Trabalho (OTI, 2019), empresas que investem em políticas que promovem a igualdade de gênero mostram melhores resultados financeiros em se comparando com empresas que não têm esse compromisso.

de acordo com a Organização das Nações Unidas (2021), países com uma maior representação de mulheres no governo tendem a ter maiores níveis de igualdade de gênero.

pesquisa do IRM (2022) mostra que mulheres empreendedoras contratam mais mulheres para compor o seu quadro de funcionários, o que estimula a entrada feminina no mercado de trabalho.

Estamos cientes do quão importante é o protagonismo feminino para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Estamos cientes também do papel da educação nesse protagonismo. Investir em educação igualitária é um dever de homens e mulheres, ou seja, de toda a sociedade.

Pensando nesse protagonismo, os Cursos EAD do SESI-RS criaram o Liderança Feminina, um curso totalmente online que tem como objetivo desenvolver o protagonismo feminino por meio dos arquétipos femininos.

E, no mês de março, as mulheres ganham um superdesconto para não ficar de fora dessa oportunidade:

Os arquétipos são conhecimentos que as mulheres, por questões culturais e sociais, detêm e que podem ser utilizados por elas em diferentes áreas

uma mulher que se desenvolve pela educação transforma não somente a sua própria vida como também a da sua família e a da sociedade ao seu redor. É por isso que ela pode ajudar a mudar o mundo!

Faça parte dessa construção!

Autoria: Marceli Tessmer Blank, Doutora em Educação. Atualmente integra a equipe da Gerência de Serviços Digitais do SESI-RS.